sábado, 18 de setembro de 2010

Nesse jogo, o vilão também pode estar sendo você

Pegar o metrô não é uma tarefa tão fácil, principalmente nos horários de pico. Os passageiros querem mais é chegar em suas casas, tirar os sapatos apertados e esticar as pernas no sofá macio.
Depois da primeira fase, vem sempre um level mais difícil que, no nosso caso, é respirar! E não só por causa do perfume cuja fragância é natural da árvore "Trabalhadoris cansatus". Muito dessa dificuldade vem do amassa-amassa que, na maioria das vezes, encocha até o pulmão. Será que esse povo crescidinho ainda sente falta de brincar de "Sardinha Enlatada"?
Passada a Sé, a sensação de ar fresco é nitidamente maior, e melhor! Porém, para os que ainda embarcarão na estação, a minha "Boa Sorte". Lembrando que ter sorte não é sinônimo de "socar onde não cabe mais" ou chegar em casa dez minutos mais cedo sem um pedaço da cabeça. Se bem que não faria muita falta...será que o que falta é noção de espaço nas pessoas? Ou elas estão precisando diminuir o volume dos fones? Porque a voz do metrô avisa N fatorial vezes para, POR FAVOR, não interromper o fechamento das portas. Mas tem mazanza que insiste em empurrar todo o povo da fila, segurar a porta e se "tchutchar" dentro de um vagão já lotado!!! Daí a porta abre e fecha uma, duas vezes, como se avisando que o vagão está saturado e que o tadinho não aguenta mais um. Na terceira vez, o vagão perde a paciência e faz com que a sua porta bata na cabeça do sem noção, sem dó, nem piedade. Talvez com a vontade de manifestar sua indignação à tamanha teimosia.

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